Uso de Drogas-visão espiritual

O mundo físico e o mundo espiritual interagem o tempo todo, mesmo sem que consigamos perceber. Semelhante a ondas de rádio, ondas de celular, ondas de tv que passam pelo nosso corpo todas ao mesmo tempo sem que consigamos ver, o mundo espiritual ou os espíritos melhor dizendo, estão ao nosso redor, nos influenciando e sendo influenciados por nós, e estão em outra dimensão, não visível a olho nú. Porém os médiuns conseguem ver tudo isto.

Quem é usuário de drogas, álcool ou cigarro,  sempre tem ao seu redor vários espiritos de pessoas que eram viciadas antes de morrer. Como no mundo espiritual não vendem cigarros, álcool e drogas, como eles fazem para sentir os prazeres que sentiam antes quando ainda eram vivos? Ficam ao lado das pessoas viciadas "incentivando" elas a consumirem as substâncias que eles precisam. Por isso para largar qualquer vício você tem que ser muito forte: tem que ter a força de 3 ou 4 pessoas, fora a sua, porque do seu lado ficam 3 ou 4 (ou mais) espíritos de viciados te influenciando a usar drogas. Na maioria das vezes, somente sua força de vontade não é suficiente. Justamente por causa disto: é preciso ter a força de 3 ou 4 pessoas (que ninguém tem) para vencer as drogas. Então é sempre, sempre, SEMPRE, necessário uma ajuda espiritual, para afastar os espíritos viciados. Isto pode ser feito no local espiritual onde você se sinta melhor: numa igreja católica, numa igreja evangélica, num centro espírita kardecista, num centro espirita de umbanda, etc... O importante é contar com ajuda externa, inclusive claro, de médicos, psicólogos, terapeutas, etc...

Quem é usuário de drogas prejudica e às vezes destrói não apenas o corpo físico, mas também o corpo espiritual, ou espírito. No mundo espiritual irá ficar sofrendo com a necessidade de usar drogas, com dores pelo corpo, com a desfiguração do corpo espiritual, etc... Muito provavelmente em sua futura vida física terá sequelas no corpo físico, nascendo com deficiências físicas, para aprender a valorizar um corpo perfeito, que já tinha e desperdiçou quando usava drogas.

Em trabalhos espirituais nos centros espiritas, normalmente os médiuns clarividentes podem ver que os espiritos destes usuários já falecidos estão deformados por causa das drogas. É preciso um trabalho constante e forte para recuperá-los e enviá-los para continuarem o tratamento nas colonias espirituais, tudo sob a proteção espiritual dos amparadores de elevada luz, de Deus, Jesus, Buda, Krishna, ou o dirigente da linha espiritual com que se afinizem.

Quem é usuário de drogas é com certeza alguém que não cuidou do seu lado espirituai, se afastou de Deus.

Não importa a linha de conhecimento espiritual que você siga, mas SIGA ALGUMA. Pode ser evangélico, católico, espírita, umbandista, hare-krishina, não importa qual, Deus é um só, tem vários trabalhadores em várias linhas de entendimento, então se afinize com alguma e ore muito pedindo proteção a Deus e faça sua parte: evite as drogas, frequente algum local onde se sinta bem (espiritualmente falando) e aumente sua conexão com Deus.

A recuperação espiritual  após a morte, de um viciado em drogas é muitissimo trabalhosa e demorada. Ainda assim mesmo após a recuperação poderá renascer, como foi dito acima, deficiente físico numa futura vida.

Eu que aqui vos escrevo posso dar um depoimento verídico e pessoal: Uma pessoa da minha família que era cosumidora frequente de cerveja (numa quantidade absurda, bem acima de um padrão aceitável-tomava várias caixas de cerveja sozinha num dia) acabou do nada adquirindo uma doença que fazia com que toda vez que bebesse cerveja sentisse fortíssimas dores ao urinar. Foram anos de tratamento sem sucesso, inclusive no HC em São Paulo. De tanto sentir dor ao urinar, após tomar cerveja, ela acabou aprendendo PELA DOR, que não adiantava teimar, bebia, doía, então parou de tomar cerveja. Procurando explicações espirituais fui informado que aquela doença foi criada de propósito para que esta pessoa parasse de beber alcool (cerveja) porque seu corpo espiritual (espírito) estava se deformando pelo vício, e ela nasceria com deficiência física naquela região comprometida (deformada) se persistisse bebendo. Então vemos as leis espirituais atuando, através da lógica e da dor para domar um vício. E funcionou!!! Infelizmente foi pela dor, porque pelo entendimento não adiantava.!!! Com todos os vícios pode ocorrer isto.

EVITE USAR DROGAS. USE A INTELIGÊNCIA!!!

HÁ OUTROS PRAZERES NA VIDA QUE NÃO TRAZEM CONSEQUÊNCIAS TÃO DOLOROSAS!!! (FÍSICAS E ESPIRITUAIS) 

USAR DROGAS É COMO COMPRAR UM BOMBOM E GANHAR UM TIRO NO PEITO DE BRINDE!!! NÃO VALE A PENA. Um pequeno prazer não paga uma gigantesca DOR.

Abaixo repassamos depoimentos de usuários de drogas que fizeram tratamento e se recuperaram.

Esperamos que estes relatos ajudem pessoas que estão na mesma situação.

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DEPOIMENTOS DE USUÁRIOS DE DROGAS

 1) Minha história começa sempre como um conto de fadas: a mocinha mais bela de sua terra(minha mãe) conhece o rapaz com quem ela que ela sempre quis ficar e acabam namorando. Ela ficou grávida, aos 17 anos, e  teve que se casar muito cedo.Muito novos, meus pais não conseguiram ficar muito tempo no casamento então a mocinha foi morar fora com a filha, mas a vida precisava ser vivida e conhecida.Então ,eu fui morar com meus avó paternos, que me acolheram e, com eles, morei até os 15 anos.Não conhecia direito as drogas mas conhecia muito bem a palavra NÃO, já era uma menina mimada e tudo que eu queria, eu conseguia.

“A primeira vez que eu experimentei bebida foi com 14 anos, com um amigo e um gole, nossa, odiei, e meu pai descobriu e eu fiquei de castigo um mês.
Com 15 eu fui morar com a minha mãe em outra cidade e já fumava cigarro. Experimentei com amigas também.
A maconha foi com a turma de colégio, a gente “caziou” aula e fomos para a casa dessa amiga para fumar, da primeira vez não senti nada, então eu surgeri que usássemos no outro dia e essa amiga topou.Fumamos no outro dia na casa dela. Nossa no primeiro trago eu não sentia meu corpo direito, dormência, tive vontademuita de rir e não conseguia descer a escada direito. Quando chegamos na casa dela comi tudo que tinha na frente, deu um cansaço enorme e fomos dormir.Fiquei cansada uma semana, cansaço físico e mental. Mas mesmo assim eu continuei fumando mais ou menos 2 meses. Depois eu não quis mais e minha amiga jogou fora.
Voltei para minha terra com 18 anos e lá comecei com a bebida. Uma festinha ali, outra aqui. Passei para faculdade, e já estagiando comecei a namorar um cara mais velho e a gente sempre saía para beber.Nisso eu comecei a acompanhá-lo e a bebida ficou cada vez mais minha companheira, de quinta a domingo.
Acabei com esse namoro e, por causa das drogas meu trabalho também foi “roubado” de mim, pois eu achava mais importante a bebida, uma saída, em vez de ir para o trabalho.
Comecei a freqüentar festas de música eletrônica e com isso o acesso para outras drogas foi ficando mais fáceis.
LSD, bala (ecstasy), comprimido de emagrecer que eu tomava com bebida para ficar elétrica, potenay (anestésico de cavalo injetável), lança perfume, tudo que me deixava louca eu usava.Com isso eu não tinha mais tantas oportunidades de emprego, minha família não fazia parte mais da minha vida, pois eu não queria mais eles perto só queria meus amigos ou namorados usuários.Minha vida era um vazio, uma frustração, escuridão pois na hora da droga eu sempre queria aquela primeira sensação que eu sentia quando eu usei pela primeira vez e com o álcool eu queira ficar alegre ,mas sempre exagerava, e eu achava que eles iam preencher esse vazio e quando isso não acontecia, vinha a depressão que sempre ocorria depois do efeito da droga.
Minha vida ficou sem sentido, tentei me matar algumas vezes, meus ex namorados já me agrediram.E quem me tirou   dessa escuridão foi minha família que eu sempre me afastei. Hoje estou de recuperação há 11 meses e ficar sem álcool, sem droga e sem festas e estar do lado da minha família é o maior presente que eu tenho pois hoje eu tenho amigos de verdade, e não traficantes do meu lado, tenho pessoas que me amam e torcem por mim e sei que tenho uma doença incurável, progressiva e fatal que se eu não cuidar posso voltar para onde eu estava e ficar pior ainda.Pois eu não sou diferente do cara que está na rua pedindo esmola para comprar uma garrafa de bebida álcoolica, ou o cara que está fumando crack na rua, a pessoa é diferente mas a doença é a mesma se eu não tratar eu vou para o caixão!
E olha que essa minha história de ‘viveram felizes para sempre’ ainda tem muito para acontecer se eu fizer o que meu Deus quer. Mas, só por hoje, eu sou feliz!”
Recordo-me com clareza das noites em que acordava com as brigas dos meus pais e da profunda tristeza que sentia. Meu pai perdia todo o dinheiro no jogo e passava as noites fora de casa, no entanto, era uma pessoa calma e eu sempre o amei muito, mas minha mãe era amarga, dava-nos pouca atenção e tinha o costume de quebrar as coisas dentro de casa. Foi em meio a estes acontecimentos que no meu interior começou a nascer um sentimento de aversão pela minha mãe. Brotou em mim o desejo de machuca-la tanto quanto ela me machucava, porém, era tímida e não tinha coragem de enfrentá-la. Tinha então mais ou menos onze anos de idade.
    A vida continuava o seu curso e, eu, permanecia presa em minhas frustrações e derrotas, até que na escola passei admirar os cabeludos, os roqueiros, viciados em drogas, pois eles me pareciam pessoas fortes, corajosas, destemidas, logo, decidi ser como eles e fui em busca da coragem, da força que supostamente imaginei encontrar nas drogas. Passei a freqüentar as danceterias, entre os quatorze e quinze anos, lá bebia muito a ponto de ficar caída na rua a noite toda. Contudo, bebedeira é algo deprimente e não dá “status”, então passei a fumar maconha e esta deixava-me sonolenta, sentia-me lerda e desejei algo mais forte, que produzisse efeito contrário, que despertasse meu cérebro, por isso, propositadamente, envolvi-me com um rapaz que usava ácido e anfetaminas (drogas de farmácia) e tomava uma média de dez comprimidos por dia, havendo, porém dias que ingeria trinta drágeas. Enquanto isso, em casa, o meu relacionamento com a família piorou, brigas horríveis passei a ter com eles,  então voltei para Santo André e fui morar com minha avó, entretanto, a simples mudança de lugar não contribuiu para o fim do meu vício.
    Continuei a fazer uso de “bolinhas” e rapidamente entrei para a turma dos “Piratas” que era formada por uns vinte roqueiros do bairro que além de usarem drogas, faziam pequenos furtos como toca-fitas de carros, cantinas de escolas, bares e até mesmo a secretária da Igreja Católica do lugar, foi surpreendida com o furto de suas máquinas de escrever e de xerox, mas apesar de alguns atos injustos praticados por mim, nunca fui presa pela polícia, sedo somente revistada por ela.
    Como sempre, a insatisfação se fez presente e a turma passou a usar drogas injetáveis (prefiro não dizer os nomes), as quais destilávamos e aplicávamos nas veias dos braços com agulha grossa que fazia um rombo nas mesmas e depois de três ou quatro “baques” (injeções de drogas) a veia sumia e por isso acontecer, passávamos a injetar nas veias das pernas e dos pés. Quando as veias finas estouravam, o líquido injetado fazia inchar e muitos de nós ficávamos com feridas nos locais das aplicações. Uma vez, minha mão ficou dias e dias parecendo uma bola de tanto que inchou. Confesso que tive muito medo. Além disso, um integrante da turma, depois de um “baque” não voltou mais ao normal. Passei, então, a ter medo de enlouquecer, de perder algum membro do meu corpo, mas. Ainda assim, ansiava pela morte. Tinha uma válvula do meu coração entupida e quando alguém tomava um “baque” em minha frente, passava mal e eu tomava um bem mais forte, e enquanto sentia o líquido entrando em meu corpo fechava os olhos e o imaginava percorrendo por toda minha corrente sangüínea. As vozes das pessoas ficavam cada vez mais distante e eu só desejava a morte que não vinha e eu me perguntava se Deus existia. Por que Ele me poupava?
    Continuei no submundo da vida, passando semanas na rua, sem comer sem banho e quando o sangue provocado pelos “baques” constantes que me injetava, escorria pelo meu braço, pingando no tênis, tentava impedi-lo limpando-o na calça e dormia em qualquer beco, cômodo, debaixo de marquises, até que passamos a usar cocaína, a arrumar brigas pesadas com a turma dos “Carecas” e dos “Punks”,  roubávamos, ouvíamos rock pesado. A overdose chegou em nosso meio, um da turma morreu dessa forma, outro, morreu em uma briga, mas a morte de um amigo (não quero citar nomes), um rapaz calmo, quieto, meu amigo, chocou-me muito, foi morto a facadas pelo novo integrante da turma. Isto se deu enquanto estava internada em uma  Clinica Psiquiátrica. Quase enlouqueci, eu que nunca tinha parado para questionar seriamente minha vida, minha turma de “amigos”, agora perguntava-me onde estava o companheirismo, a amizade entre nós, já que alimentávamos a idéia de mudar o mundo tão duro e notei, naquele momento, que éramos iguais a ele. Continuei internada na Clinica e tomava tantos medicamentos permanecendo dopada quase que o tempo todo. Conseqüentemente, tive uma crise que durou dias e dias, fiquei toda torta, minha mão colou debaixo de meu queixo, foi horrível... mas, ainda assim, saí de lá e voltei às drogas.
    A minha vida continuou sem sentido e parti para a segunda internação, desta vez em São Paulo, no Hospital Psiquiátrico de Vila Mariana. Lá passei dias impregnados pelo desespero, tomava remédios fortes, conversava muito com os médicos, contudo, presa ao vício continuava. Porém, foi neste momento tão difícil, diante daquele meu estado tão lastimável que vi como minha mãe ficou abalada. Até então, pensara o contrário. Sempre achei para elaeu não existia.
    A vida começou a ter um certo significado para mim com essa nova descoberta, até um amigo apareceu dizendo haver uma clínica de recuperação de 12 passos. Procurei me informar e fui enviada a uma clínica em Pindamonhangaba, SP. No início fiquei desconfiada, mas me permitindo conhecer o programa, vim conhecer que os problemas começavam em meus comportamentos e as drogas apenas os potencializava. 

    Substitui meus defeitos de caráter por princípiod espirituais como honestidade, mente aberta, boa vontade, paciência, tolerância, humildade......muito além da teoria, aprendi a praticar e a habilidade para lidar com todas as situações da minha vida eu criei com a prática.

     Hoje tenho uma vida muito mais feliz, com maior qualidade de vida e fazendo parte da família. Aprendi a valorizar as pequenas coisas da vida!