Vida após a morte
A existência da alma é um mito? A alma sobrevive após a morte? Se sim, é possível experimentar "vida" após a morte do corpo físico? Há tempos muitos cientistas e pesquisadores têm batido as cabeças para responder essas perguntas. Alguns dizem que um estudo científico da vida além da morte é impossível: A única forma que poderia ser feito era ressuscitar um falecido para interrogatório. Alguns médicos, como os Doutores Raymond Moody, Ken Ring e Bruce Greyson têm pacientes que fizeram exatamente isso: voltaram da morte. Após documentarem as experiências desses pacientes, os médicos agora acreditam que têm provas da existência da alma, e da vida
Rudolf Steiner, autor de "Vida além da Morte"
Rudolf Steiner, autor de "Vida além da Morte", não vê o homem como uma coleção de órgãos físicos. Ele disse que o corpo físico é uma expressão etérea de atividades astrais e do ego, que está evoluindo em forma e função. Ele também disse que a alma e o espírito combinam com os órgãos físicos, e extraem uma imagem do cosmo espiritual, do qual a alma descende em concepção.
Essas definições são de um ponto de vista espiritual. No entanto, muitos cientistas começaram a acreditar na existência além do físico através da Física Quântica. A Consciência Quântica é baseada no conceito de que todas as coisas estão inter-relacionadas e podem afetar umas as outras numa velocidade maior que a da luz, e que a consciência é derivada desse efeito quase-espiritual de fluxo de informação. Alguns dizem que essa teoria é o princípio de uma compreensão científica do espiritualismo, misticismo e um pouco de ocultismo. Os cientistas dizem que a melhor prova científica da vida após a morte vem das experiências de quase-morte (NDEs)
Durante uma experiência de quase-morte, uma pessoa morre fisicamente - às vezes numa cirurgia ou num ataque cardíaco. O coração deles pára de bater, e eles param de respirar. Vários minutos ou horas depois, o coração começa a pulsar, e eles começam a respirar novamente. As pessoas que tiveram essas experiências tendem a descrever uma experiência de sair do corpo e o sentido de estar no mundo espiritual.
Os médicos vêm coletando dados de pacientes que relataram esses tipos de experiências por mais de 30 anos. Um número de cientistas e médicos acreditam que talvez essas experiêncis foram meras alucinações. Mas muitas das características das NDEs não puderam ser explicadas pela idéia de que eram alucinações.
Em um estudo, um motorista de caminhão de 55 anos chamado Al Sullivan foi submetido a uma cirurgia de ponte de safena tripla quando ele encontrou sua falecida mãe e cunhado durante um poderoso NDE. Sullivan disse que sua mãe lhe disse para voltar e contar a seu vizinho que o filho dele com limfoma ficará bem. Notavelmente, Al então, com precisão, disse que o cirurgião que o operava estava colocando suas mãos em suas axilas e balançando os braços dele. Duvidando de que os eventos eram meras alucinações, Dr. Greyson conduziu um estudo e disse, "Como que explica dessas informações incrivelmente precisas e comprovadas as consequências das NDEs?"
É muito comum para aqueles com NDEs trazer profundas informações do outro lado. Ás vezes a informação é muito física e outras vezes muito espiritual. Durante a NDE de um senhor chamado Mellen-Thomas Benedict, foi mostrado a ele informações científicas de biofotônicos, comunicação celular, biologia quântica e DNA. Mais tarde ele foi premiado com seis patentes. Alguns dos mais profundos NDEs ocorreram com aqueles que estavam na experiência por vários dias. Um homem, um neuropatologista de nome George Rodonaia, esteve em uma NDE por três dias. Ele só saiu da experiência quando os médicos começaram a executar um autópsia de rotina nele. Antes dessa experiência, ele era ateu. Após isso, dado que suas experiências do espírito no outro lado foram tão profundas, ele obteve o segundo doutorado na espiritualidade de religião e se tornou um ministro ordenado. Uma outra validação da existência da alma após a morte vem na forma de NDEs coletivas. Em um caso, todo um grupo de bombeiros morreu enquanto trabalhavam numa floresta. Todos eles relataram ver uns os outros durante a NDE acima de seus corpos mortos, após isso, todos eles sobreviveram.
O termo "Experiências de quase morte" foi apresentado pela primeira vez pelo Dr. Raymond Moody, em seu livro, "Vida após Vida". Dr. Moody também é autor de onze livros "best-sellers" - que vendeu mais de treze milhões de cópias no mundo todo. Além disso, ele escreveu inúmeros artigos em literatura profissional e acadêmica tal como "Experiências de Quase Morte", "Morte com Dignidade", "A Vida após a Perda". Com aparições em programas de TV de gigantes como Oprah, Geraldo, NBC Today e ABC´s Turning Point, Dr. Moody se tornou famoso em todo o mundo. Ele tem atraído o público com seu trabalho inovador com as expriências de quase-morte e o que acontece quando morremos, no livro "Vida após Vida".
Dr. Moody investigou mais de cem estudos de pessoas que vivenciaram "morte clínica" e voltaram à vida. Esse estudo clássico o estabeleceu como a autoridade mundial na área das experiências-quase-morte. "Vida após Vida" mudou para sempre a forma como vemos a vida e a morte. Um dos fragmentos de suas obras descreveu as experiências de quase-morte como "uma sensação de flutuar e desconectar do corpo físico." Ele continuou dizendo que "a alma vê o corpo morto de um canto do teto; e uma sensação de calma e serenidade domina, e o tempo não tem significado. A alma se sente levada a um túnel escuro com uma luz branca brilhante no final. Ao entrar na luz branca, pessoas amadas ou uma personalidade religiosa o sauda, e aí você tem uma revisão panorâmica da vida." Surpreendentemente, muitas pessoas de diversas partes do mundo descreveram exatamente essa experiência. As pessoas também relataram ter uma maior valorização da vida, um aumento da importância em relações pessoais, e uma maior determinação para atingir seus objetivos.
Dr. Moody descreveu um relato pessoal de uma mulher cega que podia descrever precisamente os instrumentos que foram utilizados em sua ressuscitação após um ataque de coração - "inclusive suas cores." O fato de essa mulher ter sido cega por cinqüenta anos reforça a validade das experiências de quase-morte. Moody também relata que muitas pessoas que têm experiências de quase-morte não querem mais retornar ao corpo. Alguns pacientes ficaram até bravos com seus médicos por trazê-los de volta. Eles devem ter tido uma experiência e tanto!
Dr. Ken Ring foi professor de psicologia na Universidade de Connecticut. Ele documentou 102 NDEs. Sua última pesquisa envolve experiências de quase-morte entre cegos, e suas descobertas podem ser encontradas em seu livro mais recente "Mindsight". Seus livros anteriores incluem "Vida na Morte", "Lições da Luz", "Dirigindo-se à Omega" e "O Projeto Omega". A pesquisa de Dr. Ring de NDEs incluem pessoas que testemunharam eventos enquanto estiveram fora do corpo, que mais tarde foram provadas sua veracidade. Ele pesquisou experiências de quase-morte que confirmam a reencarnação.
Um fenômeno fascinante ocorreu quando pessoas que tiveram NDE relataram que a alma deles apareceu a alguém, geralmente a pessoas amada, durante a NDE. Foi documentado que essas pessoas escutaram conversas de outros à hora que eles estavam fora do corpo. Dr. Ring disse, "Essa e outros tipos de verificações fornecem provas circunstanciais muito fortes para a sobrevivência da consciência."
Dr. Ring escreveu um artigo no Journal of Near-Death Studies em relação às NDEs. Ele relatou que uma vez fora do corpo, as pessoas têm um número de experiências comuns. Essas incluem "mover-se por um túnel vazio e escuro em direção a uma luz brilhante; encontrar-se com parentes e amigos falecidos; ter um sentimento de grande conforto e alegria; e estar rodeado por um amor compassivo e um sentimento tão belo que eles desejam permanecer. Quando as pessoas retornaram ao reino terrestre após sua NDE, eles foram contagiados por esse sentimento pelo resto de suas vidas".
Dr. Bruce Greyson
Nosso próximo médico documentou talvez um dos exemplos mais convincentes de uma pessoa que teve uma experiência de sair do corpo ou NDE. Dr. Bruce Greyson é professor de Psiquiatria no Sistema de Saúde da Universidade de Virginia. Ele é membro da Associação Parapsicológica, focando sua pesquisa em experiências de quase-morte. Ele foi financiado para nove pesquisas, das quais foi o investigador-chefe, e falou em mais de 60 apresentações científicas em conferências regionais e nacionais. Dr. Greyson também publicou mais de 60 artigos e escreveu um livro entitulado, "A Experiência do Quase-Morte: Problemas, Prospectos, Perspectivas," e vem sendo o editor do Journal of Near-Death Studies por 22 anos.
Dr. Greyson documentou tendências claras na saúde extensiva dos pacientes que relataram fenômenos de quase-morte. Ele também escreveu estratégias terapêuticas para ajudar pacientes a reajustarem a vida após as NDEs.
Ter uma experiência de quase-morte é um evento profundo, da qual muitos saem com mudanças. Os criminais retornam prontos para servir outros. A saúde sofre melhoras, problemas mentais são resolvidos. A maioria das pessoas após passarem pela NDE dizem que não duvidam mais da existência de Deus; eles simplesmente sabem disso. Quando descemos a esse mundo, perdemos a conexão com Deus. Esquecemos Sua existência. Mas ao passar pela NDE, conectamos novamente com o ser divino, aquela nossa parte que nos ama profundamente demais para dizer em palavras, a parte que está dentro de nós eternamente. E apesar de ser declarada fisicamente morta durante a experiência, nossa alma continua a reconhecer eventos, e traz contos fascinantes a todos que têm ouvidos para ouvir. O profundo e significante corpo de provas das NDEs demonstra sem sombra das dúvidas que a alma realmente existe além da vida, e Deus também.
https://www.near-death.com/evidence.html
https://www.near-death.com/evidence.html#a1 https://www.akashicuniversity.com/articles/LifeDeath.htm
https://wilstar.com/OverCoffee/oc-religion.htm https://www.skylarkbooks.co.uk/Shop/media/
The_Human_Soul_in_Relation_to_World_Evolution.htm
https://www.near-death.com/
https://www.lifeafterlife.com/index.html
Cientista afirma que a mente continua após a morte do cérebro
Um cientista britânico estudando pacientes que sofreram enfarte afirma que está encontrando evidência de que a consciência pode continuar após o cérebro ter parado de funcionar, e o paciente ter sido declarado clinicamente morto.
A pesquisa, apresentada a cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) faz ressurgir o debate sobre se há vida após a morte e se existe aquilo que chamamos de alma humana.
"Os estudos são muito importantes, pois temos um grupo de pessoas sem função cerebral... que tem processos de pensamento lúcidos e bem estruturados, com raciocínio e formação da memória mesmo quando se demonstrou que seu cérebro não funciona," declarou Sam Parnia, um dos dois médicos do Hospital Geral de Southampton, na Inglaterra, que têm estudado as assim chamadas experiências na proximidade da morte (NDE).
"Precisamos de estudos em maior escala, mas a possibilidade certamente está lá" para sugerir que a consciência, ou a alma, continua a pensar e raciocinar mesmo se o coração da pessoa parou, não está respirando e sua atividade cerebral é nula, disse Parnia.
Ele disse ter conduzido, juntamente com colegas seus, um estudo inicial com um ano de duração, cujos resultados apareceram na edição de fevereiro do jornal Resuscitation. O estudo foi tão promissor que os médicos formaram uma fundação para avançar mais a pesquisa e continuar a coleta de dados.
Durante o estudo inicial, disse Parnia, 63 pacientes enfartados foram considerados clinicamente mortos, mas posteriormente revividos, foram entrevistados dentro de uma semana após suas experiências.
Destes, 56 disseram não se recordar do tempo em que ficaram inconscientes, e sete relataram ter lembranças. Destes, quatro foram classificados NDE por terem reportado lembranças lúcidas de pensamento, raciocínio, movimentos e comunicação com outros após os médicos determinarem que seu cérebro não estava funcionando.
Sentimentos de paz
Entre outras coisas, os pacientes contaram lembrar-se de sentimentos de paz, alegria e harmonia. Para alguns, o tempo passou mais depressa, os sentidos se aguçaram e eles perderam consciência de seu corpo.
Os pacientes também relataram ter visto uma luz brilhante, entrarem em uma outra dimensão e comunicarem-se com parentes falecidos. Outro, que chamou-se de católico afastado, relatou um encontro próximo com um ser místico.
Experiências de quase morte têm sido relatadas por séculos, mas no estudo de Parnia, descobriu-se que nenhum dos pacientes recebeu baixo nível de oxigênio, o que alguns céticos acreditam que possa contribuir para o fenômeno.
Quando o cérebro é privado de oxigênio, as pessoas tornam-se totalmente confusas, agitadas, e geralmente não têm quaisquer lembranças, disse Parnia. "Aqui há uma séria lesão cerebral, mas perfeita memória."
Os céticos sugeriram também que as lembranças dos pacientes ocorreram nos momentos em que estavam perdendo a consciência, ou voltando a ela. Mas Parnia disse que quando um cérebro é traumatizado por um ataque ou acidente de carro, geralmente o paciente não se lembra dos momentos imediatamente antes ou depois de perder a consciência.
Ao contrário, geralmente há um lapso de horas ou dias. "Fale com eles, e lhe dirão mais ou menos isso: 'Só consigo me lembrar do carro e a próxima coisa que sabia foi que estava no hospital,'" disse ele.
Com um ataque cardíaco, o dano ao cérebro é tão sério que pára o cérebro por completo. Portanto, seria de se esperar uma profunda perda de memória antes e depois do incidente," acrescentou ele.
Desde a experiência inicial, Parnia e seus colegas encontraram mais de 3500 pessoas com memórias lúcidas que aparentemente ocorreram durante o tempo em que foram consideradas clinicamente mortas. Muitos desses pacientes, disse ele, estavam relutantes em compartilhar suas experiências, temendo ser chamados de loucos.
O caso da criança
Um paciente tinha 2 anos e meio quando sofreu um ataque e seu coração parou. Seus pais contataram Parnia depois que o menino "desenhou-se como estando fora do corpo, olhando para si mesmo. No desenho, havia como que um balão ligado a ele. Quando perguntaram o que era o balão, ele disse: 'Quando você morre, vê uma luz brilhante e está ligado a um cordão.' Ele ainda não contava três anos quando passou pela experiência," disse Parnia.
"Os pais perceberam que, após receber alta do hospital, seis meses depois do acidente, ele continuava desenhando a mesma cena."
Acredita-se que a função cerebral que estes pacientes têm quando inconscientes seja incapaz de manter processos de raciocínio lúcidos, ou permitir que se formem lembranças duradouras, disse Parnia - enfatizando o fato de que ninguém entende totalmente como o cérebro cria os pensamentos.
O próprio cérebro é constituído de células, como todos os outros órgãos do corpo, e não é realmente capaz de produzir o fenômeno subjetivo de pensamento que as pessoas têm, disse ele.
Ele especulou que a consciência humana possa trabalhar independentemente do cérebro, usando a matéria cinzenta como um mecanismo para manifestar os pensamentos, assim como o aparelho de TV transforma ondas no ar em quadros e sons.
"Quando o cérebro é lesionado ou perde algumas características da mente ou personalidade, isso não significa necessariamente que a mente está sendo produzida pelo cérebro. Tudo que demonstra é que o aparato está danificado," disse Parnia, acrescentando que pesquisas mais profundas poderiam revelar a existência da alma.
"Quando estas pessoas estão tendo experiências dizem que: 'Tive esta dor intensa em meu peito e de repente estava flutuando no canto de meu quarto, e estava tão feliz, tão confortável. Olhei para baixo e percebi que estava vendo meu corpo, e os médicos todos à minha volta, tentando salvar-me, e eu não queria voltar.'
"O principal é que eles estão descrevendo ver esta coisa no quarto, que é seu corpo. Ninguém jamais diz: 'Eu tive esta dor e em seguida minha alma me abandonou.'"
Estímulo Fraternal
Texto de Emmanuel (Por Chico Xavier)
Não te julgues sozinho na luta purificadora, porque o Senhor suprirá todas as nossas necessidades.
Ergue teus olhos para o Alto e, de quando em quando, contempla a retaguarda.
Se te encontras em posição de servir, ajuda e segue.
Recorda o irmão que se demora sem recursos, no leito da indigência.
Pensa no companheiro que ouve o soluço dos filhinhos, sem possibilidades de enxugar-lhes o pranto.
Detém-te para ver o enfermo que as circunstâncias enxotaram do lar.
Pára um momento, endereçando um olhar de simpatia à criancinha sem teto.
Medita na angústia dos desequilibrados mentais, confundidos no eclipse da razão.
Reflete nos aleijados que se algemam na imobilidade dolorosa.
Pensa nos corações maternos, torturados pela escassez de pão e harmonia no santuário doméstico.
Interrompe, de vez em quando, o passo apressado, a fim de auxiliares o cego que tateia nas sombras.
É possível, então, que a tua própria dor desapareça aos teus olhos.
Se tens braços para ajudar e cabeça habilitada a refletir no bem dos semelhantes, és realmente superior a um rei que possuísse um mundo de moedas preciosas, sem coragem de amparar a ninguém.
Quando conseguires superar as tuas aflições para criares a alegria dos outros, a felicidade alheia te buscará, onde estiveres, a fim de improvisar a tua ventura.
Que a enfermidade e a tristeza nunca te impeçam a jornada.
É preferível que a morte nos surpreenda em serviço, a esperarmos por ela numa poltrona de luxo.
Acende, meu irmão, nova chama de estímulo, no centro da tua alma, e segue além... Sê o anjo da fraternidade para os que te seguem dominados de aflição, ignorância e padecimento.
Quando plantares a alegria de viver nos corações que te cercam, em breve as flores e os frutos de tua sementeira te enriquecerão o caminho.